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Passageiros

  • Duonísios
  • 6 de set. de 2017
  • 1 min de leitura

O bonde funicular do Monte Serrat

Esgotos, bulevares, metrôs, trens, automóveis, aviões, a circulação se dilata, as perseguições se tornam difíceis e complexas: qualquer um é "passageiro". A moda se universaliza, ingleses, japoneses ou brasileiros passam a se vestir da mesma maneira. O trabalho nas fábricas impõe aos operários a repetição dos mesmos gestos, acompanhando a cadência das máquinas, sem exigir habilidades especiais, determinando a igualdade de todos, que são, por consequência, intercambiáveis.

A roleta

Metrópolis, de Fritz Lang, A nós a liberdade, de René Clair, ou Tempos Modernos, de Chaplin, contestaram, no cinema, em clave dramática ou cômica, essa poda, por assim dizer, da humanidade dos trabalhadores, reduzindo-os todos a um mesmo molde, indiferenciado.


Jorge Coli, Boulevard des Capucines e o crime metafísico.

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© 2015 Jeanice Ferreira

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