top of page

O flâneur


Entre os pré-românticos, românticos ou pós-românticos (Rousseau, Wordsworth, Friedrich, Stifter...) o passeio é considerado algo assim como o caminho da revelação, Esse passeador é bem diferente do flâneur: prefere a natureza à cidade, alcança momentos transcendentes de êxtase ou revelação, está ensimesmado. Por sua vez, o flâneur é mais humilde: está inclinado ao seu redor, ao exterior, por meio do olhar. É impessoal: anula-se a favor da complexidade confusa do real, encarnada na grande cidade.


José Muñoz-Millanes, professor de Literatura em Nova York, tradutor de Walter Benjamin.


  • Facebook Classic
  • Twitter Classic
  • Google Classic
Notas recentes
Palavras-chave
bottom of page